ANTAEUS
(Astrophysical Nanosatellite for Technological Advancement
and high-Energy Universe Studies)
A Pollux, no projeto ANTAEUS liderado pelo grupo i-Astro do Laboratório de Instrumentação de Partículas (LIP), está a integrar a equipa que está a desenvolver a carga útil do satélite. Rodrigo Caseiro, Ivo Silva e Ana Rita Moura são os responsáveis pela criação do instrumento que realizará as medições a serem descritas, de forma a que os objetivos pretendidos sejam alcançados. Sofia Henriques, a gestora legal da Pollux está também alocada a esta equipa.
O ANTAEUS visa medir a energia dos fotões recebidos pelo satélite em órbita baixa terrestre (LEO) e identificar eventos únicos, duplos e múltiplos registados pelo sensor. O satélite, denominado Astrophysical Nanosatellite for Technological Advancement and high-Energy Universe Studies (ANTAEUS), deverá ser montado com todos os subsistemas a funcionar até ao final de 2025. O projeto segue os padrões da European Space Cooperation Standardization (ECSS).
A aplicação da reconstrução de Compton aos dados de radiação medidos pelo sensor visa distinguir entre o sinal de fundo e o sinal celeste, bem como identificar a polarização dos fotões em eventos que não sejam de fundo. Envolver empresas portuguesas da indústria espacial em Montagem, Integração e Testes (AIT) na operação são outros objetivos do projeto. O projeto ANTAEUS aborda a Astrofísica de Alta Energia e tem como objeto de estudo os corpos celestes mais energéticos e explosões violentas do universo, tais como supernovas e a fusão de estrelas de neutrões. O ANTAEUS não fará apenas medições espectroscópicas, mas também medições lineares de fotões, bem como medições de polarização dos emissores de raios gama mais fortes do universo.
A execução destas observações é relevante dado que duas medições simultâneas foram feitas: uma onda gravitacional (GW) pela LIGO e Virgo e um GRB por telescópios espaciais em 2017, ambos emitidos pela fusão de estrelas de neutrões. Isto conduziu a uma nova era chamada astrofísica multi-mensageira. A polarimetria de raios gama pode contribuir para uma compreensão mais ampla destes eventos ao fornecer dois observáveis adicionais – o ângulo e o grau de polarização – aos modelos existentes quando se observa a polarização dos fotões. Para tal, é necessária nova instrumentação, uma vez que os telescópios de raios gama atuais não são concebidos para este propósito.
O ANTAEUS visa medir a energia dos fotões recebidos pelo satélite em órbita baixa terrestre (LEO) e identificar eventos únicos, duplos e múltiplos registados pelo sensor. O satélite, denominado Astrophysical Nanosatellite for Technological Advancement and high-Energy Universe Studies (ANTAEUS), deverá ser montado com todos os subsistemas a funcionar até ao final de 2025. O projeto segue os padrões da European Space Cooperation Standardization (ECSS).
A aplicação da reconstrução de Compton aos dados de radiação medidos pelo sensor visa distinguir entre o sinal de fundo e o sinal celeste, bem como identificar a polarização dos fotões em eventos que não sejam de fundo. Envolver empresas portuguesas da indústria espacial em Montagem, Integração e Testes (AIT) na operação são outros objetivos do projeto. O projeto ANTAEUS aborda a Astrofísica de Alta Energia e tem como objeto de estudo os corpos celestes mais energéticos e explosões violentas do universo, tais como supernovas e a fusão de estrelas de neutrões. O ANTAEUS não fará apenas medições espectroscópicas, mas também medições lineares de fotões, bem como medições de polarização dos emissores de raios gama mais fortes do universo.
A execução destas observações é relevante dado que duas medições simultâneas foram feitas: uma onda gravitacional (GW) pela LIGO e Virgo e um GRB por telescópios espaciais em 2017, ambos emitidos pela fusão de estrelas de neutrões. Isto conduziu a uma nova era chamada astrofísica multi-mensageira. A polarimetria de raios gama pode contribuir para uma compreensão mais ampla destes eventos ao fornecer dois observáveis adicionais – o ângulo e o grau de polarização – aos modelos existentes quando se observa a polarização dos fotões. Para tal, é necessária nova instrumentação, uma vez que os telescópios de raios gama atuais não são concebidos para este propósito.
PALT
O PALT é o primeiro projeto da Pollux para um cliente externo, neste caso a EFACEC. O PALT é um altímetro planetário, um instrumento que utiliza tecnologia LiDAR capaz de medir distâncias entre estrelas com alta precisão. Este projeto está integrado na missão HERA, que tem como objetivo estudar o impacto da sonda DART, enviada pela NASA, no sistema de asteroides Didymos.
PALT é a abreviatura de planetary altimeter.
O projeto segue os padrões da ECSS e, neste sentido, é regulado por várias revisões ao longo do seu desenvolvimento: para cada fase haverá uma TRR (Test Readiness Review) que explica ao cliente como e porquê os testes serão realizados; e uma TRB (Test Review Board) que apresenta os resultados dos testes.
O trabalho da Pollux neste projeto é desenvolver um dispositivo mecânico que permita uma ligação flexível entre os sistemas do PALT. O PALT é um projeto que abrange um domínio técnico específico, neste caso a mecânica, sendo a equipa de engenharia composta por engenheiros mecânicos. Até à fase de TRR, a divisão das equipas era relevante. Contudo, no estágio atual do projeto, a partir de 7 de julho de 2023, todos os membros desempenham a mesma função.
O trabalho foi distribuído por duas subequipas: a equipa de investigação, liderada por Marta Raposo e com João Gomes como membro; e a equipa experimental, liderada por Daniel Silva e constituída por Alexandre Amaral, Rafael Pereira e Pedro Félix. A equipa de investigação é responsável por conduzir a análise teórica, essencial para compreender a viabilidade dos modelos. A equipa experimental testa a análise realizada para verificar se a assunção teórica se confirma ou não. A equipa de coordenação, liderada pelo gestor de projeto Miguel Neves, juntamente com Ivo Silva, engenheiro de sistemas, que orienta a equipa de desenvolvimento do projeto, tem a função de garantir o sucesso e a gestão eficiente do projeto.
PALT é a abreviatura de planetary altimeter.
O projeto segue os padrões da ECSS e, neste sentido, é regulado por várias revisões ao longo do seu desenvolvimento: para cada fase haverá uma TRR (Test Readiness Review) que explica ao cliente como e porquê os testes serão realizados; e uma TRB (Test Review Board) que apresenta os resultados dos testes.
O trabalho da Pollux neste projeto é desenvolver um dispositivo mecânico que permita uma ligação flexível entre os sistemas do PALT. O PALT é um projeto que abrange um domínio técnico específico, neste caso a mecânica, sendo a equipa de engenharia composta por engenheiros mecânicos. Até à fase de TRR, a divisão das equipas era relevante. Contudo, no estágio atual do projeto, a partir de 7 de julho de 2023, todos os membros desempenham a mesma função.
O trabalho foi distribuído por duas subequipas: a equipa de investigação, liderada por Marta Raposo e com João Gomes como membro; e a equipa experimental, liderada por Daniel Silva e constituída por Alexandre Amaral, Rafael Pereira e Pedro Félix. A equipa de investigação é responsável por conduzir a análise teórica, essencial para compreender a viabilidade dos modelos. A equipa experimental testa a análise realizada para verificar se a assunção teórica se confirma ou não. A equipa de coordenação, liderada pelo gestor de projeto Miguel Neves, juntamente com Ivo Silva, engenheiro de sistemas, que orienta a equipa de desenvolvimento do projeto, tem a função de garantir o sucesso e a gestão eficiente do projeto.